Ultimamente têm ocorrido diversas catástrofes naturais e vários humanos vêm morrendo, perdendo suas casas e entes queridos, isso é triste e doloroso para todos nós, pois são nossos iguais que vem sofrendo, nossos próprios entes queridos e afins. Naturalmente, nós também nos culpamos e aos nossos por todas as desgraças que vem acometendo o globo, sejam elas artificiais ou naturais, uma vez que nossa espécie é reconhecidamente ambiciosa e habita todos os cantos do planeta.
Quão imensa é a prepotência humana, não? Somos realmente capazes de crer que somos nós os responsáveis por tudo que acontece na Terra e que é por culpa nossa que ela muda. Nós que estudamos eras em que a espécie humana nem cogitava existir, em que a terra mudou de uma imensa bola fervente para um planeta habitável por microorganismos, em águas tão quentes que nos derreteriam ao toque, e continuou mudando até formas de vidas pluricelulares serem capazes de existir e ir além dos limites da água, ganhando a terra seca.
Essas mudanças continuaram por bilhões de anos a fio, em eras que o tempo era livre e que não havia dias e noites, pois não tinham quem os chamasse assim. Apenas depois desses bilhões de anos, dessas bilhares de mudanças é que começaram a existir as possibilidades mínimas para a existência de humana e nossos ancestrais mais primordiais começaram a vagar pela crosta terrestre, e numa época em que a influência de nossa espécie era mínima a Terra entrou em uma era gelada, onde bilhares de espécies se extinguiram e outras milhares sobreviveram devido as mutações. Nossos ancestrais, como parte da fauna terrestre, resistiram de forma a serem capazes de sobreviver a esse período gelado e novas mutações nos adaptaram as mudanças que se seguiram pelo globo.
Desde que nossa espécie existe, ela influência o ecossistema em que habita como todos os demais seres vivos e, por nossas habilidades e características, temos a incrível capacidade de habitar qualquer espaço do globo, inventando meios de sobreviver às dificuldades existentes nesses locais. Realmente, a humanidade é incrível e poderosa, com capacidade de fazer grandes coisas para o bem e para o mal, mas é prepotência nossa acreditar que podemos fazer tudo e tudo se curva a nossa vontade!
Porém é um prazer anunciar que isso não é verdade. Está além das nossas possibilidades dominarmos a natureza, nossa mãe, pois dela fazemos parte e estamos sujeitos a ela como todas as criaturas!
Que o ser humano explorou e devastou, explora e devasta a natureza eu jamais negarei! Que devemos cuidar de nossa grande mãe eu sempre concordarei. Mas daí a acreditar que tudo que vem ocorrendo na Terra é nossa culpa? É muita prepotência, não acham?
Nosso planeta esta em constante mudança, o que muda com ele, sobrevive, e o que não, morre. Essa é a grande verdade da qual ninguém pode fugir. Não ocorrem enchentes, furacões, terremotos e tsunamis apenas por nossa culpa, nunca ocorreu e nunca vai ocorrer.
A Terra esta querendo nos mandar recados? Se vingar de termos a explorado? DEUSES! Vejam o absurdo que falam os que defendem isso! Acham mesmo que milhares de outras espécies animais e vegetais foram cruelmente sacrificados para que nós recebamos a nossa lição e aprendamos a não explorar nossa grande mãe?
Que droga de ideologia antiquada e cristã e essa, que defendem que a natureza nos castigaria por nossos erros e PIOR, que merda de lei do retorno é essa, em que inocentes morrem para pagar os erros de outros?!
Desculpem-me, mas isso não faz o menor sentido para mim. No meu ver é a nossa prepotência, mais uma vez, trazendo para nós todas as responsabilidades e culpas. A verdade é: O ser humano influência o ecossistema em que habita como qualquer outra criatura.
“Ah, mas o ser humano polui!” Polui, os outros animais também, vaquinhas cagam e produzem metano, animais respiram e geram gás carbônico, plantas sugam os nutrientes da terra, etc...
“Ah, mas existe todo um equilíbrio nisso, o ser humano é que desequilibra tudo!” Claro que sim, afinal nós somos organismos invasores que não deveriam estar aqui, né? Nós nem fazemos parte dos mesmos ecossistemas que os outros seres vivos, não? Nós nem somos filhos da grande mãe também, certo?!
Ah, faz-me rir! O ser humano se adapta e modifica como tudo que a grande mãe cria. Se houver desequilíbrio, rapidamente ela resolverá isso. Mas não sejamos prepotentes de achar que tudo acontece por nossa causa, a Terra esta mudando, como sempre mudou, e, os que se adaptarem ficam, os que não, se vão. Isso vale pra humanos, cães, gatos, papagaios, gorilas, golfinhos e todos os outros animais, assim como para todas as plantas.
Cuidemos da Terra, busquemos a harmonia com o todo, choremos por nossos entes queridos que se foram, sejam de qual espécie esses entes forem, mas não nos culpemos por coisas das quais jamais seremos responsáveis, pois não temos capacidade para tanto.
Beijos,
Bênçãos de Hécate, a senhora dos caminhos, e Nyx, que conhece todos os mistérios.
Irine C. Syrogiannis (Yami no Hime).
yami's home
sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Homofobia Não!
Homofobia significa:
Eu sou o garoto que nunca terminou o colégio, porque eu era chamado de “bicha” todo dia.
Eu sou a menina que foi expulsa de casa porque confidenciei à minha mãe que sou lésbica.
Eu sou a prostituta trabalhando nas ruas porque ninguém vai empregar uma mulher transsexual.
Eu sou a irmã que abraça com força o irmão gay durante as noites dolorosas e repletas de lágrimas.
Nós somos os pais que enterraram nossa filha antes do tempo.
Eu sou o homem que morreu sozinho no hospital porque eles não deixaram meu parceiro de 27 anos entrar no quarto.
Eu sou a criança do abrigo que acorda com pesadelos onde sou tirada de dois pais que foram a única família amorosa que eu já tive. Eu queria que eles pudessem me adotar.
Eu não sou um dos sortudos. Eu me matei algumas semanas antes de terminar o colégio. Foi simplesmente demais para suportar.
Eu sou o homem que teme não poder ser eu mesmo, ser livre do meu segredo porque eu não vou arriscar perder minha família e meus amigos.
Nós somos o casal que foi desprezado pela corretora de imóveis quando ela soube que nós queríamos alugar um apartamento de um quarto para dois homens.
Eu sou a pessoa que nunca sabe qual banheiro eu devo usar se quero evitar que as pessoas chamem o segurança.
Eu sou a mãe que não foi autorizada a visitar a criança à qual dei a luz, cuidei e criei. O juiz disse que eu não sou uma mãe apropriada porque eu vivo agora com outra mulher.
Eu sou a sobrevivente de violência doméstica que descobriu que o sistema de apoio para vítimas se torna frio e distante quando descobrem que minha parceira violenta também é uma mulher.
Eu sou o sobrevivente de violência doméstica que não tem apoio nenhum para procurer porque sou homem.
Eu sou o pai que nunca abraçou o filho porque cresci com medo de mostrar afeição a outro homem.
Eu sou a professora de Economia Doméstica que sempre quis ensinar Educação Física, mas alguém me contou que apenas lésbicas fazem isso.
Eu sou a mulher que morreu quando o sistema público de saúde parou de me tratar assim que souberam que eu era uma transsexual.
Eu sou a pessoa que se sente culpada porque pensou que eu poderia ser uma pessoa melhor para a sociedade se eu não tivesse sempre que lidar com o ódio que a sociedade tem por mim.
Eu sou o homem que parou de ir à igreja, não porque não tenho fé, mas porque eles fecharam as portas para alguém como eu.
Eu sou a pessoa que teve que esconder o que esse mundo mais precisa; amor.
Eu sou a pessoa com vergonha de dizer aos meus próprios amigos que sou lésbica, porque eles estão constantemente fazendo piadas com elas.
Eu sou o garoto amarrado a uma cerca, espancado até o sangue jorrar e deixado para morrer porque alguns homens quiseram me "ensinar uma lição"
Homofobia é errado. Faça sua parte para que isso tenha fim.
Texto anônimo, postado no devaniart e traduzido por Gabriela.
Eu sou o garoto que nunca terminou o colégio, porque eu era chamado de “bicha” todo dia.
Eu sou a menina que foi expulsa de casa porque confidenciei à minha mãe que sou lésbica.
Eu sou a prostituta trabalhando nas ruas porque ninguém vai empregar uma mulher transsexual.
Eu sou a irmã que abraça com força o irmão gay durante as noites dolorosas e repletas de lágrimas.
Nós somos os pais que enterraram nossa filha antes do tempo.
Eu sou o homem que morreu sozinho no hospital porque eles não deixaram meu parceiro de 27 anos entrar no quarto.
Eu sou a criança do abrigo que acorda com pesadelos onde sou tirada de dois pais que foram a única família amorosa que eu já tive. Eu queria que eles pudessem me adotar.
Eu não sou um dos sortudos. Eu me matei algumas semanas antes de terminar o colégio. Foi simplesmente demais para suportar.
Eu sou o homem que teme não poder ser eu mesmo, ser livre do meu segredo porque eu não vou arriscar perder minha família e meus amigos.
Nós somos o casal que foi desprezado pela corretora de imóveis quando ela soube que nós queríamos alugar um apartamento de um quarto para dois homens.
Eu sou a pessoa que nunca sabe qual banheiro eu devo usar se quero evitar que as pessoas chamem o segurança.
Eu sou a mãe que não foi autorizada a visitar a criança à qual dei a luz, cuidei e criei. O juiz disse que eu não sou uma mãe apropriada porque eu vivo agora com outra mulher.
Eu sou a sobrevivente de violência doméstica que descobriu que o sistema de apoio para vítimas se torna frio e distante quando descobrem que minha parceira violenta também é uma mulher.
Eu sou o sobrevivente de violência doméstica que não tem apoio nenhum para procurer porque sou homem.
Eu sou o pai que nunca abraçou o filho porque cresci com medo de mostrar afeição a outro homem.
Eu sou a professora de Economia Doméstica que sempre quis ensinar Educação Física, mas alguém me contou que apenas lésbicas fazem isso.
Eu sou a mulher que morreu quando o sistema público de saúde parou de me tratar assim que souberam que eu era uma transsexual.
Eu sou a pessoa que se sente culpada porque pensou que eu poderia ser uma pessoa melhor para a sociedade se eu não tivesse sempre que lidar com o ódio que a sociedade tem por mim.
Eu sou o homem que parou de ir à igreja, não porque não tenho fé, mas porque eles fecharam as portas para alguém como eu.
Eu sou a pessoa que teve que esconder o que esse mundo mais precisa; amor.
Eu sou a pessoa com vergonha de dizer aos meus próprios amigos que sou lésbica, porque eles estão constantemente fazendo piadas com elas.
Eu sou o garoto amarrado a uma cerca, espancado até o sangue jorrar e deixado para morrer porque alguns homens quiseram me "ensinar uma lição"
Homofobia é errado. Faça sua parte para que isso tenha fim.
Texto anônimo, postado no devaniart e traduzido por Gabriela.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
A Donzela.
Seu corpo era de terra, seus cabelos de cipós, os olhos eram quartzos verdes. A vida em seu interior era o fogo, alimentado pelo sopro do ar, a água em fluía em seu interior e exterior, ajudando-a a se renovar. Vivia em meio a natureza e a natureza nela vivia.
Era capaz de ouvir a voz dos elementos e dos elementais, entendia a linguagem das plantas e dos animais. Sentia-se renascer com o raiar do sol e ser abraçada pela luz da lua a cada anoitecer.
A donzela tinha tudo, pois não tinha nada. Ela e os seus apenas pegavam o que precisavam, sem exageros, sem posses. Sem dor ou desnecessárias mortes.
Quando pela primeira vez, alguém disse “é meu!” Tomando para si o que lhe era desnecessário, iniciou-se a separação desse povo e a natureza.
Lentamente, deixaram de ouvir as vozes da natureza. Os animais se tornaram perigosos, as plantas descartáveis, os elementos, coisas a serem exploradas e povo começou a se dividir. A donzela vendo a decadência de seus irmãos e sentindo no próprio corpo as chagas que eram abertas na natureza, chorou e gritou. Pediu que parassem com aquilo.
Ela continuou chorando e gritando até o fim, até suas forças se esgotarem.
Até os dias atuais seu povo ouve os gritos dela, como se vindos da própria alma. Aqueles que se atentam a esses gritos, passam a atentar para as vozes da natureza. Voltam a entender a linguagem das plantas e dos animais, voltam a sentir os elementos dentro de si e ao seu redor.
Então, lembrando-se que são partes de todo, eles começam a gritar junto da donzela e, assim, fazem com que mais membros desse povo passem a ouvir a voz do mundo de que fazem parte.
Era capaz de ouvir a voz dos elementos e dos elementais, entendia a linguagem das plantas e dos animais. Sentia-se renascer com o raiar do sol e ser abraçada pela luz da lua a cada anoitecer.
A donzela tinha tudo, pois não tinha nada. Ela e os seus apenas pegavam o que precisavam, sem exageros, sem posses. Sem dor ou desnecessárias mortes.
Quando pela primeira vez, alguém disse “é meu!” Tomando para si o que lhe era desnecessário, iniciou-se a separação desse povo e a natureza.
Lentamente, deixaram de ouvir as vozes da natureza. Os animais se tornaram perigosos, as plantas descartáveis, os elementos, coisas a serem exploradas e povo começou a se dividir. A donzela vendo a decadência de seus irmãos e sentindo no próprio corpo as chagas que eram abertas na natureza, chorou e gritou. Pediu que parassem com aquilo.
Ela continuou chorando e gritando até o fim, até suas forças se esgotarem.
Até os dias atuais seu povo ouve os gritos dela, como se vindos da própria alma. Aqueles que se atentam a esses gritos, passam a atentar para as vozes da natureza. Voltam a entender a linguagem das plantas e dos animais, voltam a sentir os elementos dentro de si e ao seu redor.
Então, lembrando-se que são partes de todo, eles começam a gritar junto da donzela e, assim, fazem com que mais membros desse povo passem a ouvir a voz do mundo de que fazem parte.
E enquanto continuam gritando, porque sabem que a cada novo grito, renova-se a esperança de melhora. A mesma esperança que nunca morreu, no coração da donzela.
Fim.
Essa imagem não me pertence. Caso conheçam seu autor, me avisem para que lhe dê os devidos créditos.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
TUDO QUE VAI, VOLTA! - Sobre revanches nerds e a lei do retorno.
Bem vindos a minha casa, acomodem-se onde desejarem...
Quem nunca sofreu com as provocações de outros alunos na época do colégio? Sabemos que isso nos marca e nos transforma para o resto da vida.
Eu, como já deixei diversas vezes obvio aqui no blog, já passei por essas situações e, no meu caso, serviu para me tornar alguém mais forte. Enfrentar aqueles que me zoavam, porque eu sou diferente, me ensinou a defender minhas opiniões independente do que os outros me diziam e a ser eu mesma, sem me importar com o que os outros pensavam.
O resultado disso (e de alguns anos de terapia, rs) foi me tornar uma garota decidida, fora dos padrões e que nunca diz “Eu queria ser(...)” ou “Eu queria fazer(...)”, ao invés disso eu digo “Eu sou!”, “Eu vou ser(...)!” ou “Eu vou fazer(...)!”.
Porém, uma coisa é fato, a gente sempre guarda aquela raivinha infantil das pessoas que nos humilharam no colégio (Se mexia com meus amigos, então, ai é que eu guardo mesmo) e sentimos vontade de ter nossa pequena revanche. Porém isso é algo bobo, não é algo que realmente afeta nossa existência (se for, você precisa se tratar)... Mas quando acontecem essas revanches é boooooom! Principalmente quando você nem se mexeu pra que isso ocorresse.
No meu livro preferido “Tithe - Fadas Ousadas e Modernas” da Holly Black, tem uma cena relativamente boba, mas deliciosa, que sempre me faz soltar uma risadinha sarcástica.
Kaye, a personagem principal (Uma garota estranha, com “amigos imaginários”, que não liga muito pra sua aparência e tem uma família problemática), por acidente fez um encanto, que resultou em um dos caras mais desejados do colégio (o típico personagem de filme americano, sexy, mau, perigoso ou que finge ser tudo isso. Em resumo: O tipo de cara que nunca olha para as “Meninas estranhas”) ficasse obcecado por ela.
Enfim, nessa cena, ela vai ao colégio encontrar com ele, para retirar o feitiço. Porém, quando chega lá, vem aquele desejo de fazer o garoto pagar por tudo que ela já passou e usá-lo como forma de vingança a todos os garotos como ele que sacaneiam garotas como ela por ai.
Então, em pleno pátio do colégio, no horário de saída. Ela ri e começa a falar em tom alto o suficiente: “O quanto você me deseja?” Ao que o garoto responde totalmente entorpecido pela magia: “Muito!” Então, saltando e esquivando dele, ela continua, atraindo a atenção do público: “O que você faria para me ter?” E, novamente, o garoto responde, tentando agarrá-la: “Qualquer coisa!”
Então, enquanto ri, ela desfaz o feitiço, fazendo o garoto ficar perdido, no meio dos vários outros alunos que se divertiam assistindo o show. Ela sai rindo e ele fica vermelho de raiva e vergonha.
É uma cena boba, né? Passagem rápida do livro, mas, vamos admitir, que garota nunca quis fazer isso com aqueles idiotas, que a julgavam por culpa da aparência fora da padrão? Ou, que garoto nunca quis fazer isso com aquela garota super popular, que só fazia esmagar corações? É quase uma vingança nerd e por isso é tão gostoso. Hahahaha...
Enfim, pra que tudo isso? Para dizer a vocês que o troco sempre vem e nem precisamos nos mover para isso. Seja no sucesso profissional alcançado por aqueles que eram zoados no colegial ou de formas mais diretas, como aconteceu hoje comigo.
O que eu posso dizer? Descobri hoje, que o garoto, que sempre me sacaneou no colegial (E eu to falando de coisas sérias, como chamar de prostituta e coisas piores, além de outras humilhações semelhantes feitas com amigas (e amigo, rs) minhas), é meu calouro na faculdade!!! *Risadinha maligna.*
Agora, o melhor é ter amigos verdadeiros. Porque, não bastasse a diversão de vê-lo passando pela humilhação do trote normal, o pessoal da minha turma ainda fez ele sofrer especialmente, fazendo questão de avisar “Você zoava a nossa amiga Irine, agora vai pagar!” O que eu fiz? Eu ri muito, enquanto ele beijava a estátua do fundador da faculdade de língua, em meio a praça pública.
Pois é, um post desse tamanho para compartilhar minha felicidade infantil com vocês. Quem disse que meninas boazinhas não tem seu lado cruel? E não me venham com “Quem disse que você é boazinha, Irine?” Porque eu sou um doce... Pra quem merece. Rs.
Beijos,
Irine (Yami_no_Hime).
Quem nunca sofreu com as provocações de outros alunos na época do colégio? Sabemos que isso nos marca e nos transforma para o resto da vida.
Eu, como já deixei diversas vezes obvio aqui no blog, já passei por essas situações e, no meu caso, serviu para me tornar alguém mais forte. Enfrentar aqueles que me zoavam, porque eu sou diferente, me ensinou a defender minhas opiniões independente do que os outros me diziam e a ser eu mesma, sem me importar com o que os outros pensavam.
O resultado disso (e de alguns anos de terapia, rs) foi me tornar uma garota decidida, fora dos padrões e que nunca diz “Eu queria ser(...)” ou “Eu queria fazer(...)”, ao invés disso eu digo “Eu sou!”, “Eu vou ser(...)!” ou “Eu vou fazer(...)!”.
Porém, uma coisa é fato, a gente sempre guarda aquela raivinha infantil das pessoas que nos humilharam no colégio (Se mexia com meus amigos, então, ai é que eu guardo mesmo) e sentimos vontade de ter nossa pequena revanche. Porém isso é algo bobo, não é algo que realmente afeta nossa existência (se for, você precisa se tratar)... Mas quando acontecem essas revanches é boooooom! Principalmente quando você nem se mexeu pra que isso ocorresse.
No meu livro preferido “Tithe - Fadas Ousadas e Modernas” da Holly Black, tem uma cena relativamente boba, mas deliciosa, que sempre me faz soltar uma risadinha sarcástica.
Kaye, a personagem principal (Uma garota estranha, com “amigos imaginários”, que não liga muito pra sua aparência e tem uma família problemática), por acidente fez um encanto, que resultou em um dos caras mais desejados do colégio (o típico personagem de filme americano, sexy, mau, perigoso ou que finge ser tudo isso. Em resumo: O tipo de cara que nunca olha para as “Meninas estranhas”) ficasse obcecado por ela.
Enfim, nessa cena, ela vai ao colégio encontrar com ele, para retirar o feitiço. Porém, quando chega lá, vem aquele desejo de fazer o garoto pagar por tudo que ela já passou e usá-lo como forma de vingança a todos os garotos como ele que sacaneiam garotas como ela por ai.
Então, em pleno pátio do colégio, no horário de saída. Ela ri e começa a falar em tom alto o suficiente: “O quanto você me deseja?” Ao que o garoto responde totalmente entorpecido pela magia: “Muito!” Então, saltando e esquivando dele, ela continua, atraindo a atenção do público: “O que você faria para me ter?” E, novamente, o garoto responde, tentando agarrá-la: “Qualquer coisa!”
Então, enquanto ri, ela desfaz o feitiço, fazendo o garoto ficar perdido, no meio dos vários outros alunos que se divertiam assistindo o show. Ela sai rindo e ele fica vermelho de raiva e vergonha.
É uma cena boba, né? Passagem rápida do livro, mas, vamos admitir, que garota nunca quis fazer isso com aqueles idiotas, que a julgavam por culpa da aparência fora da padrão? Ou, que garoto nunca quis fazer isso com aquela garota super popular, que só fazia esmagar corações? É quase uma vingança nerd e por isso é tão gostoso. Hahahaha...
Enfim, pra que tudo isso? Para dizer a vocês que o troco sempre vem e nem precisamos nos mover para isso. Seja no sucesso profissional alcançado por aqueles que eram zoados no colegial ou de formas mais diretas, como aconteceu hoje comigo.
O que eu posso dizer? Descobri hoje, que o garoto, que sempre me sacaneou no colegial (E eu to falando de coisas sérias, como chamar de prostituta e coisas piores, além de outras humilhações semelhantes feitas com amigas (e amigo, rs) minhas), é meu calouro na faculdade!!! *Risadinha maligna.*
Agora, o melhor é ter amigos verdadeiros. Porque, não bastasse a diversão de vê-lo passando pela humilhação do trote normal, o pessoal da minha turma ainda fez ele sofrer especialmente, fazendo questão de avisar “Você zoava a nossa amiga Irine, agora vai pagar!” O que eu fiz? Eu ri muito, enquanto ele beijava a estátua do fundador da faculdade de língua, em meio a praça pública.
Pois é, um post desse tamanho para compartilhar minha felicidade infantil com vocês. Quem disse que meninas boazinhas não tem seu lado cruel? E não me venham com “Quem disse que você é boazinha, Irine?” Porque eu sou um doce... Pra quem merece. Rs.
Beijos,
Irine (Yami_no_Hime).
sábado, 31 de julho de 2010
Bully e superação.
Bem-vindos a minha casa, acomodem-se onde desejarem...
Deitada sobre a cama, preparando-se para dormir. As lágrimas começavam a correr pelas laterais de seu rosto sem motivo aparente. Era uma criança de 7 anos, que não entendia os motivos de tanta dor. Passou as mãozinhas gorduchas sobre os olhos e provou o sabor das lágrimas, sem entender porque as derramava.
Em sua mente, ecoavam as zombarias dos colegas de classe. Eram criticas a sua aparência, aos cabelos enrolados e de aspecto seco, lanoso, que se enchiam devido ao calor do verão tropical. A inabilidade em esportes era mais um defeito a ser duramente criticado pelas crianças em seu pior aspecto punch*. Sem saber o dano que causavam, elas se divertiam e sentiam-se superiores, enquanto agrediam e humilhavam a vitima indefesa.
As lágrimas, a pequena menina foi até o quarto da mãe e pediu de forma sofrega e desesperada, sem mais suportar tal carma:
- Me ajuda, mamãe, por favor.
A mãe, comovida, envolveu a criança em seus braços. Isso fez com que a menina se sentisse segura. A mãe não hesitou em ajudá-la, aconselhá-la. Levou a filha a terapeuta.
Foram anos de tratamento, de auto conhecimento, de conhecer o que a magoava e perturbava. A menina cresceu e a adolescência, que assustava tanto os outros de sua idade, parecia tranquila de se enfrentar para a menina. Ela tinha conhecimento de si mesma e era capaz de se entender, ela tinha alguém que lhe apoiava e a ajudava a levantar.
Segurança, determinação e amor próprio foram determinantes para encontrar amigos verdadeiros pelo caminho, que serviram para adquirir mais forças. Crescerão juntos, ela e aqueles que lhe acolheram.
Agora era fácil enfrentar aqueles que apenas lhe humilhavam e criticavam, pois nada era mais digno de pena que a insegurança daqueles que precisavam machucar os outros para sentirem-se bem.
Fim.
Punch: É o nome do antigo boneco usado em peças antigas, que simbolizava a crueldade infantil.
Até onde essa história é real? Nem eu sei dizer...
Beijos,
Irine (Yami_no_Hime).
Deitada sobre a cama, preparando-se para dormir. As lágrimas começavam a correr pelas laterais de seu rosto sem motivo aparente. Era uma criança de 7 anos, que não entendia os motivos de tanta dor. Passou as mãozinhas gorduchas sobre os olhos e provou o sabor das lágrimas, sem entender porque as derramava.
Em sua mente, ecoavam as zombarias dos colegas de classe. Eram criticas a sua aparência, aos cabelos enrolados e de aspecto seco, lanoso, que se enchiam devido ao calor do verão tropical. A inabilidade em esportes era mais um defeito a ser duramente criticado pelas crianças em seu pior aspecto punch*. Sem saber o dano que causavam, elas se divertiam e sentiam-se superiores, enquanto agrediam e humilhavam a vitima indefesa.
As lágrimas, a pequena menina foi até o quarto da mãe e pediu de forma sofrega e desesperada, sem mais suportar tal carma:
- Me ajuda, mamãe, por favor.
A mãe, comovida, envolveu a criança em seus braços. Isso fez com que a menina se sentisse segura. A mãe não hesitou em ajudá-la, aconselhá-la. Levou a filha a terapeuta.
Foram anos de tratamento, de auto conhecimento, de conhecer o que a magoava e perturbava. A menina cresceu e a adolescência, que assustava tanto os outros de sua idade, parecia tranquila de se enfrentar para a menina. Ela tinha conhecimento de si mesma e era capaz de se entender, ela tinha alguém que lhe apoiava e a ajudava a levantar.
Segurança, determinação e amor próprio foram determinantes para encontrar amigos verdadeiros pelo caminho, que serviram para adquirir mais forças. Crescerão juntos, ela e aqueles que lhe acolheram.
Agora era fácil enfrentar aqueles que apenas lhe humilhavam e criticavam, pois nada era mais digno de pena que a insegurança daqueles que precisavam machucar os outros para sentirem-se bem.
Fim.
Punch: É o nome do antigo boneco usado em peças antigas, que simbolizava a crueldade infantil.
Até onde essa história é real? Nem eu sei dizer...
Beijos,
Irine (Yami_no_Hime).
Assinar:
Postagens (Atom)