Bem vindos a minha casa, acomodem-se onde desejarem...
Quem nunca sofreu com as provocações de outros alunos na época do colégio? Sabemos que isso nos marca e nos transforma para o resto da vida.
Eu, como já deixei diversas vezes obvio aqui no blog, já passei por essas situações e, no meu caso, serviu para me tornar alguém mais forte. Enfrentar aqueles que me zoavam, porque eu sou diferente, me ensinou a defender minhas opiniões independente do que os outros me diziam e a ser eu mesma, sem me importar com o que os outros pensavam.
O resultado disso (e de alguns anos de terapia, rs) foi me tornar uma garota decidida, fora dos padrões e que nunca diz “Eu queria ser(...)” ou “Eu queria fazer(...)”, ao invés disso eu digo “Eu sou!”, “Eu vou ser(...)!” ou “Eu vou fazer(...)!”.
Porém, uma coisa é fato, a gente sempre guarda aquela raivinha infantil das pessoas que nos humilharam no colégio (Se mexia com meus amigos, então, ai é que eu guardo mesmo) e sentimos vontade de ter nossa pequena revanche. Porém isso é algo bobo, não é algo que realmente afeta nossa existência (se for, você precisa se tratar)... Mas quando acontecem essas revanches é boooooom! Principalmente quando você nem se mexeu pra que isso ocorresse.
No meu livro preferido “Tithe - Fadas Ousadas e Modernas” da Holly Black, tem uma cena relativamente boba, mas deliciosa, que sempre me faz soltar uma risadinha sarcástica.
Kaye, a personagem principal (Uma garota estranha, com “amigos imaginários”, que não liga muito pra sua aparência e tem uma família problemática), por acidente fez um encanto, que resultou em um dos caras mais desejados do colégio (o típico personagem de filme americano, sexy, mau, perigoso ou que finge ser tudo isso. Em resumo: O tipo de cara que nunca olha para as “Meninas estranhas”) ficasse obcecado por ela.
Enfim, nessa cena, ela vai ao colégio encontrar com ele, para retirar o feitiço. Porém, quando chega lá, vem aquele desejo de fazer o garoto pagar por tudo que ela já passou e usá-lo como forma de vingança a todos os garotos como ele que sacaneiam garotas como ela por ai.
Então, em pleno pátio do colégio, no horário de saída. Ela ri e começa a falar em tom alto o suficiente: “O quanto você me deseja?” Ao que o garoto responde totalmente entorpecido pela magia: “Muito!” Então, saltando e esquivando dele, ela continua, atraindo a atenção do público: “O que você faria para me ter?” E, novamente, o garoto responde, tentando agarrá-la: “Qualquer coisa!”
Então, enquanto ri, ela desfaz o feitiço, fazendo o garoto ficar perdido, no meio dos vários outros alunos que se divertiam assistindo o show. Ela sai rindo e ele fica vermelho de raiva e vergonha.
É uma cena boba, né? Passagem rápida do livro, mas, vamos admitir, que garota nunca quis fazer isso com aqueles idiotas, que a julgavam por culpa da aparência fora da padrão? Ou, que garoto nunca quis fazer isso com aquela garota super popular, que só fazia esmagar corações? É quase uma vingança nerd e por isso é tão gostoso. Hahahaha...
Enfim, pra que tudo isso? Para dizer a vocês que o troco sempre vem e nem precisamos nos mover para isso. Seja no sucesso profissional alcançado por aqueles que eram zoados no colegial ou de formas mais diretas, como aconteceu hoje comigo.
O que eu posso dizer? Descobri hoje, que o garoto, que sempre me sacaneou no colegial (E eu to falando de coisas sérias, como chamar de prostituta e coisas piores, além de outras humilhações semelhantes feitas com amigas (e amigo, rs) minhas), é meu calouro na faculdade!!! *Risadinha maligna.*
Agora, o melhor é ter amigos verdadeiros. Porque, não bastasse a diversão de vê-lo passando pela humilhação do trote normal, o pessoal da minha turma ainda fez ele sofrer especialmente, fazendo questão de avisar “Você zoava a nossa amiga Irine, agora vai pagar!” O que eu fiz? Eu ri muito, enquanto ele beijava a estátua do fundador da faculdade de língua, em meio a praça pública.
Pois é, um post desse tamanho para compartilhar minha felicidade infantil com vocês. Quem disse que meninas boazinhas não tem seu lado cruel? E não me venham com “Quem disse que você é boazinha, Irine?” Porque eu sou um doce... Pra quem merece. Rs.
Beijos,
Irine (Yami_no_Hime).
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terça-feira, 3 de agosto de 2010
sábado, 31 de julho de 2010
Bully e superação.
Bem-vindos a minha casa, acomodem-se onde desejarem...
Deitada sobre a cama, preparando-se para dormir. As lágrimas começavam a correr pelas laterais de seu rosto sem motivo aparente. Era uma criança de 7 anos, que não entendia os motivos de tanta dor. Passou as mãozinhas gorduchas sobre os olhos e provou o sabor das lágrimas, sem entender porque as derramava.
Em sua mente, ecoavam as zombarias dos colegas de classe. Eram criticas a sua aparência, aos cabelos enrolados e de aspecto seco, lanoso, que se enchiam devido ao calor do verão tropical. A inabilidade em esportes era mais um defeito a ser duramente criticado pelas crianças em seu pior aspecto punch*. Sem saber o dano que causavam, elas se divertiam e sentiam-se superiores, enquanto agrediam e humilhavam a vitima indefesa.
As lágrimas, a pequena menina foi até o quarto da mãe e pediu de forma sofrega e desesperada, sem mais suportar tal carma:
- Me ajuda, mamãe, por favor.
A mãe, comovida, envolveu a criança em seus braços. Isso fez com que a menina se sentisse segura. A mãe não hesitou em ajudá-la, aconselhá-la. Levou a filha a terapeuta.
Foram anos de tratamento, de auto conhecimento, de conhecer o que a magoava e perturbava. A menina cresceu e a adolescência, que assustava tanto os outros de sua idade, parecia tranquila de se enfrentar para a menina. Ela tinha conhecimento de si mesma e era capaz de se entender, ela tinha alguém que lhe apoiava e a ajudava a levantar.
Segurança, determinação e amor próprio foram determinantes para encontrar amigos verdadeiros pelo caminho, que serviram para adquirir mais forças. Crescerão juntos, ela e aqueles que lhe acolheram.
Agora era fácil enfrentar aqueles que apenas lhe humilhavam e criticavam, pois nada era mais digno de pena que a insegurança daqueles que precisavam machucar os outros para sentirem-se bem.
Fim.
Punch: É o nome do antigo boneco usado em peças antigas, que simbolizava a crueldade infantil.
Até onde essa história é real? Nem eu sei dizer...
Beijos,
Irine (Yami_no_Hime).
Deitada sobre a cama, preparando-se para dormir. As lágrimas começavam a correr pelas laterais de seu rosto sem motivo aparente. Era uma criança de 7 anos, que não entendia os motivos de tanta dor. Passou as mãozinhas gorduchas sobre os olhos e provou o sabor das lágrimas, sem entender porque as derramava.
Em sua mente, ecoavam as zombarias dos colegas de classe. Eram criticas a sua aparência, aos cabelos enrolados e de aspecto seco, lanoso, que se enchiam devido ao calor do verão tropical. A inabilidade em esportes era mais um defeito a ser duramente criticado pelas crianças em seu pior aspecto punch*. Sem saber o dano que causavam, elas se divertiam e sentiam-se superiores, enquanto agrediam e humilhavam a vitima indefesa.
As lágrimas, a pequena menina foi até o quarto da mãe e pediu de forma sofrega e desesperada, sem mais suportar tal carma:
- Me ajuda, mamãe, por favor.
A mãe, comovida, envolveu a criança em seus braços. Isso fez com que a menina se sentisse segura. A mãe não hesitou em ajudá-la, aconselhá-la. Levou a filha a terapeuta.
Foram anos de tratamento, de auto conhecimento, de conhecer o que a magoava e perturbava. A menina cresceu e a adolescência, que assustava tanto os outros de sua idade, parecia tranquila de se enfrentar para a menina. Ela tinha conhecimento de si mesma e era capaz de se entender, ela tinha alguém que lhe apoiava e a ajudava a levantar.
Segurança, determinação e amor próprio foram determinantes para encontrar amigos verdadeiros pelo caminho, que serviram para adquirir mais forças. Crescerão juntos, ela e aqueles que lhe acolheram.
Agora era fácil enfrentar aqueles que apenas lhe humilhavam e criticavam, pois nada era mais digno de pena que a insegurança daqueles que precisavam machucar os outros para sentirem-se bem.
Fim.
Punch: É o nome do antigo boneco usado em peças antigas, que simbolizava a crueldade infantil.
Até onde essa história é real? Nem eu sei dizer...
Beijos,
Irine (Yami_no_Hime).
sexta-feira, 26 de março de 2010
Carência.

Bem-vindos a minha casa, acomodem-se onde desejarem...
*
Ontem, me bateu uma carência do nada... Foi de repente, em um momento eu estava feliz e no outro estava, desesperada, por um abraço! Nessas horas você pensa em todos que queria estar perto e não esta, os amigos, a familia (nossa, eu tinha visto minha mãe de manha, mas queria tanto vê-la naquele instante), o namorado, todo mundo! Então mandei uma mensagem para o Arthur, ele me respondeu na hora, decidiu que tinha que me ver e estava disposto a qualquer coisa para isso! Me senti tão bem, tão amada, que na hora já melhorei um pouco, o suficiente para impedi-lo de ficar em pé na porta da minha faculdade por uma hora e 40 min. apenas para passar-mos quinze minutinhos juntos, me sentia feliz e abraçada, foi tão bom.
*
Mas tudo começou por culpa das saudades que ando sentindo, saudades do colégio, saudades dos meus amigos, dos de ensino médio e fundamental... Todos eles... Sinto saudades de jogar rpg no intervalo e das conversas, das risadas, brincadeiras... Eu ainda os vejo, mas não tem mais a mesma frequência... Não é mais diariamente e nossas vidas vêm mudando. Minha mãe disse que isso se chama crescer, mas isso doi.
*
Provoca saudades, tristeza, solidão, a gente se sente tão carregado e dizem que depois fica pior... Isso não deve ser crescer, crescer é natural, o que é natural não devia doer... Mas doi. =/
*
*
Não, eu não tenho medo de virar adulta, de trabalhar, de casar, ter filhos ou não... Mas não consigo cogitar a possibilidade de deixar tudo o que vivi antes pra trás. Eu vou crescer, sim! Vou me formar, vou trabalhar... Mas, também, continuarei brincando com meus amigos, rindo, conversando, jogando rpg e vendo desenhos animados, claro!
*
*
Porque se eu deixasse de fazer tudo isso, eu deixaria de ser eu, eu esqueceria quem sou e, então, ficaria com tantas saudades de mim, que a carência seria implacavel!
*
*
Beijos,
Yami! :*
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