- Maldição. - Praguejou, a voz enchendo o quarto escuro, quando sentou-se na cama e passou a mão pelos cabelos. Estava destruída, desenrolou o lençol de si e seguiu para o banheiro junto ao quarto.
Enrolou uma toalha na torneira antes de girá-la até a potência máxima, o som de água gelada encheu o ambiente, agradando-a, mas foi rápida, tomando o cuidado de não encostar em nada que pudesse machucá-la. Concentrou-se e sentiu como se uma teia de energia a estivesse envolvendo e, em seguida, sendo arrastada pela água, sentiu os cabelos crescerem e ganharem o comprimento de suas costas até o quadril. Saboreou os gostos do ambiente à sua volta e absorveu a nuance das cores naquele ambiente aparentemente branco e estéril, mas extremamente colorido para sua visão super desenvolvida. Sentiu seus dedos alongando-se, numa articulação a mais.
Olhou-se no espelho satisfeita com o retorno de sua verdadeira aparência, os fios verdes-petróleo pingavam e os olhos dourados, fendidos como os de um gato, observavam a volta de sua forma habitual. Mexeu as grandes orelhas pontudas, que estavam dormentes. Era bem mais confortavel assim. Enrolou-se em uma toalha e saiu, olhou para as roupas jogadas no chão: A saia jeans curta e o top rosa bebê com o logotipo da playboy em strass na altura dos seios. Roupas sem nenhuma beleza. Humanos eram seres pouco criativos.
Olhou para a cama uma última vez, onde um homem loiro estava deitado, parecia dormir tranquilamente. Ele era um artista, famoso por obras fantasiosas. Ela era sua musa, lhe garantia inspiração e sucesso. Em troca, ele lhe dava sua total devoção e adoração, seria capaz de qualquer coisa por ela. A garota pensou, rindo. Mandou um beijo em sua direção e saiu do quarto, era uma linda casa de campo, cercada por florestas a, no mínimo, 20 km de qualquer civilização.
Saiu pela varanda da casa, indo em direção a floresta. Cantarolava uma melodia parecida com a de uma flauta doce, que ascendia os céus. Quanto mais se aproximava das árvores mais sua forma se tornava etérea, até desaparecer entre as imensas araucárias e o som sumir, como se engolido pela lua cheia prateada que adornava aquela noite.
Continua...
Essa imagem não me pertence.
VOCÊ NÃO ME DEIXOU BETAR... ÇÇ CHATA! EU VOU BETAR DO MESMO JEITO, NÃO QUERO NEM SABER!
ResponderExcluirPra começar, é prólogo. Epílogo é no final.
Ininterruptamente = prefixo in-, indicando negativa, + interrupto, significando parado, parar + amente, indicando um adjetivo.
Fique atenta para esse seu erro comum. Não existe hífen no pretérito imperfeito do conjuntivo. PUDESSE, não pude-se.
Cuidado com pontos e vírgulas mal-colocados e coloque as letras maiúsculas em seus lugares devidos, assim como os acentos agudos.
ATENÇÃO À CONCORDÂNCIA VERBAL!
Falautas não existem. Ou é um falo, ou é uma flauta. Decida-se.
Etérea, adjetivo advindo do substantivo éter, significando parecido com éter.
Enfim, sanando a minha vingança, me vou.
Deixe-me betar a próxima.
Beijos, lembre-se sempre que eu te amo.
Otoshi 8D
Erros corrigidos (por você mesmo), obrigada. Da próxima vez você corrige ANTES da postagem. XD
ResponderExcluirTambém te amo,
beijos! :*
PS: Primeiro post que eu fiz depois de dar o endereço do blog pra minha professora de português. XDDDDD