Novamente esse liquido, quente e pegajoso, banha a minha lamina. A mão que segura meu cabo me balança tentando retirar, pelo menos um pouco, o liquido rubro, porém minha lamina absorveu mais um pouco de sangue. Ele me guarda em minha bainha, lá ficarei até o próximo combate.
Não entendo meu dono, ele me empunha em nome da justiça, diz. Segura com força o meu cabo e faz com que minha lamina rasgue a carne de seus inimigos. Os gritos de dor me fazem vibrar, provocando uma melodia baixa e lúgubre, meu dono parece triste e seus olhos lentamente perdem o brilho, mas ele aguenta a dor. Ele diz sentir uma dor no coração, mas nunca vi arma alguma cravada em seu peito. Meu dono segue em frente dizendo "É pela justiça."
O que é a justiça para os humanos? Eles acham certo matar seus semelhantes, apenas porque pensam diferente. Isso é justo? Eles se sentem mal por fazê-lo. Por que fazem? Eles provocam sua dor e a dor dos outros, eles provocam o seu sofrimento e o sofrimento alheio, por quê?
Ele para a viagem, outro inimigo? Já? Ainda estou molhada, não deve fazer nem um dia desde a ultima luta, ainda sim sou puxada para fora. O adversário tem um sorriso cruel nos lábios, agora me lembrei, há humanos que gostam de matar! É contra esses que meu dono luta, mas ele não é igual a esse? Meu dono também mata, então por que ele está certo? Por que mata?
Vencemos de novo, mais um corpo deixado para trás na estrada da vida de meu dono. Um pouco de sangue em mim se dilui em água salgada. Minha lamina antes banhada com sangue, agora é molhada por lagrimas. Novamente ele chora, por que? Ele não faz justiça? O que é a justiça humana? Matar quem não é igual é justo? Matar é justo?
Nunca vi espécie mais estranha que o homem. Cada humano é de um jeito, será que eles irão se matar até restar apenas um? E esse um sozinho, irá sobreviver? O homem é um ser injusto em busca de justiça, quantos mais sofrerão até eles encontrá-la? Acho que todos.
Fim.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Amigos.
Bem-vindos a minha casa, acomodem-se onde desejarem...
Existem amigos de todos os tipos e eu andava com vontade de escrever sobre os meus há muito tempo... Calhou de hoje ser o dia do amigo, o que torna esse post piegas, mas essa não era a intenção inicial, enfim. rs.
É engraçado. Quando eu era criança (porque não posso dizer “pequena”, sendo que sempre fui a mais alta da turma XD) não tinha muitos amigos... Sabem como é, já cansei de falar que era a excluída da turma, etc. Sem falar de que fui criada em meio a adultos e garotos, me fazendo não ser a menininha, meiguinha, fofinha, patricinha, padrão. Pelo contrário, e, o pior, eu cismava que sabia mais que todo mundo, o que era um porre.
Tem uma história, que minha mãe conta:
Uma vez, uma coleguinha minha de escola estava sozinha em casa, e a mãe dela sugeriu que ela chamasse uma amiga pra brincar. O problema: As duas melhores amigas dela estavam viajando. Então a mãe dela falou:
- Por que você não chama a Irine?
E ela respondeu:
- Ah, a Irine não, ela parece mãe.
Pois é...
Quando perdi essa mania irritante, fiz meus primeiros amigos. Garotos, é claro! Eu gostava de desenhos de luta e brincar de pique (é, mesmo correndo mal pra cacete u.u), as outras garotas da minha idade gostavam de brincar de barbie... Eu até gostava, mas as minhas barbies voavam, tinham poderes mágicos e as outras meninas não curtiam isso...
AmigAs eu só fui fazer na quinta série, sexta pra ser bem sincera. XD Dessas, mantive a amizade com três até hoje e são aquelas amigas que você pode ligar as 3 da manhã e elas não vão reclamar... Mentira, vão sim, mas vão ouvir e ajudar também. rs.
No ensino médio voltei a ser a única garota do grupo, velhos hábitos são difíceis de perder. Entre jogos de rpg e discussões sobre animes e games (nessas eu só ouvia), fiz os amigos mais filhos da puta que alguém poderia ter. XD Eles são maus, grossos e não estão nem ai se sou uma menina ou não... Em resumo: Os amo. Hehehehe...
Alias, algo extremamente triste é que um deles vai pra longe por culpa da faculdade. Cara, a saudades vai ser imensa, vou chorar horrores (claro, sou a única criatura do grupo que chora), mas a amizade vai continuar, não tenho duvidas disso. Agora me resta torcer pra que ele consiga a transferência e volte logo pra cá.
Existem amigos de todos os tipos e eu andava com vontade de escrever sobre os meus há muito tempo... Calhou de hoje ser o dia do amigo, o que torna esse post piegas, mas essa não era a intenção inicial, enfim. rs.
É engraçado. Quando eu era criança (porque não posso dizer “pequena”, sendo que sempre fui a mais alta da turma XD) não tinha muitos amigos... Sabem como é, já cansei de falar que era a excluída da turma, etc. Sem falar de que fui criada em meio a adultos e garotos, me fazendo não ser a menininha, meiguinha, fofinha, patricinha, padrão. Pelo contrário, e, o pior, eu cismava que sabia mais que todo mundo, o que era um porre.
Tem uma história, que minha mãe conta:
Uma vez, uma coleguinha minha de escola estava sozinha em casa, e a mãe dela sugeriu que ela chamasse uma amiga pra brincar. O problema: As duas melhores amigas dela estavam viajando. Então a mãe dela falou:
- Por que você não chama a Irine?
E ela respondeu:
- Ah, a Irine não, ela parece mãe.
Pois é...
Quando perdi essa mania irritante, fiz meus primeiros amigos. Garotos, é claro! Eu gostava de desenhos de luta e brincar de pique (é, mesmo correndo mal pra cacete u.u), as outras garotas da minha idade gostavam de brincar de barbie... Eu até gostava, mas as minhas barbies voavam, tinham poderes mágicos e as outras meninas não curtiam isso...
AmigAs eu só fui fazer na quinta série, sexta pra ser bem sincera. XD Dessas, mantive a amizade com três até hoje e são aquelas amigas que você pode ligar as 3 da manhã e elas não vão reclamar... Mentira, vão sim, mas vão ouvir e ajudar também. rs.
No ensino médio voltei a ser a única garota do grupo, velhos hábitos são difíceis de perder. Entre jogos de rpg e discussões sobre animes e games (nessas eu só ouvia), fiz os amigos mais filhos da puta que alguém poderia ter. XD Eles são maus, grossos e não estão nem ai se sou uma menina ou não... Em resumo: Os amo. Hehehehe...
Alias, algo extremamente triste é que um deles vai pra longe por culpa da faculdade. Cara, a saudades vai ser imensa, vou chorar horrores (claro, sou a única criatura do grupo que chora), mas a amizade vai continuar, não tenho duvidas disso. Agora me resta torcer pra que ele consiga a transferência e volte logo pra cá.
Agora, independente da fase da minha vida, sempre tive alguém comigo. Alguém que sempre estará do meu lado e dentro de mim, que me deu forças nos momentos mais dolorosos e que nunca me abandonou. Mesmo quando eu pensei que ela era apenas um sonho e que estava grande de mais para ela. Recentemente entendi o quão importante ela é e o que ela significa, sou muito sortuda por tê-la. Não importa o que falem de mim ou dela, eu sei que não seria quem sou, se ela não existisse.
Beijos,
Irine (Yami_no_Hime)! :*
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Brasil
Bem-vindos a minha casa, acomodem-se onde desejarem...
Recebi essa mensagem hoje, por e-mail e achei muito importante compartilhá-la. Porque, apesar de tudo, eu sinto MUITO orgulho de ser brasileira e essa mensagem deixa bem claro o porque:
O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL
LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO
Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.
Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?
Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!
Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!
Espero que isso sirva para todos nós refletirmos e discutirmos. Afinal de contas, nosso país não é tão ruim quando fazem questão de pintar para nós e, o pior! como nós pintamos pro exterior.
Beijos,
Yami_no_hime! :*
PS: Se alguem souber o nome da autora desse texto, adoraria saber, pra dar os devidos créditos.
Recebi essa mensagem hoje, por e-mail e achei muito importante compartilhá-la. Porque, apesar de tudo, eu sinto MUITO orgulho de ser brasileira e essa mensagem deixa bem claro o porque:
O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL
LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO
Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.
Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?
Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!
Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!
Espero que isso sirva para todos nós refletirmos e discutirmos. Afinal de contas, nosso país não é tão ruim quando fazem questão de pintar para nós e, o pior! como nós pintamos pro exterior.
Beijos,
Yami_no_hime! :*
PS: Se alguem souber o nome da autora desse texto, adoraria saber, pra dar os devidos créditos.
domingo, 30 de maio de 2010
A Dama das Flores. - Cap. VI
Chegaram de madrugada na rodoviária, Giovanni dormira a viagem inteira e Roberto ficara acordado, jogando algum rpg eletrônico no laptop.
- Vai pra casa direto? - O loiro perguntou, enquanto seguiam em direção ao ponto de táxi.
- Quem dera. Lúcio acabou de me mandar um sms, preciso passar em Ninfotopia antes. - O negro parecia mau-humorado, olhando a tela de seu celular.
- Problemas no paraíso? - Debochou o pintor.
- No dele, deve ser, a mulher não o deixa em paz. Ele fica tendo que ir pra casa cedo e a boate não pode ficar abandonada.
- Que merda de sócio tu arrumou, o trabalho inteiro é teu, mas o cara tem a parte dele na grana.
- Ele administra a casa melhor do que eu, sem falar que a grana de entrada foi dele. - Contra-argumentou Roberto.
- Que seja, cara, só sei que eu vou pra casa, dormir por uma semana. - Falou, entrando no táxi que acabara de chegar.
- Valeu cara, se cuida. - Despediu-se o amigo.
Giovanni apenas acenou com a cabeça, antes de fechar a porta. Roberto esperou que o táxi virasse a esquina, se virou e foi em direção a uma imensa moto negra, parada no final da rua. Aquele não era um dos lugares mais seguros do Rio de Janeiro e, com certeza, a moto não teria ficado inteira se estivesse lá a muito tempo. Deu um sorriso de canto. "Timing perfeito, Lucius."
Montou no veiculo e saiu do queimando o asfalto, numa velocidade surreal. Ele desviava de todos os obstáculos com uma habilidade inumana e seguia cada vez mais rápido, dificilmente veriam algo mais do que um borrão escuro riscando as avenidas desertas do centro as 3:00h da manhã.
Em menos de 30 minutos estava em frente ao Campo de Santana, na Avenida Presidente Vargas. Parou a moto e viu alguns moleques sentados na saída da estação do metrô. Pareciam estar cheirando benzeno e mal olharam pra ele. Roberto desceu da moto e puxou o descanso para que ela não caísse, agora os garotos olhavam pra ele.
Começou a andar em direção ao parque, usava botas negras de montaria, uma calça jeans escura, uma camisa azul básica e uma jaqueta de couro preta. Um dos moleques parou na frente dele e falou.
- Tem um real, tio? Tô com fome. - O garoto era magro e tremia de frio, mas os olhos vermelhos e o cheiro de bebida barata deixava claro pra que serviria o dinheiro.
- Não sou seu tio e não dou dinheiro pra vagabundo. Vaza moleque. - Respondeu ele indiferente, seguindo em frente sem olhar pro garoto.
- Pô, qual é, só um real, tio, quê que custa?
- Custa um real, agora me deixa em paz. - Ele continuava, seguindo em direção a esquina do Saara.
- Ah, é? Então vai ser na marra! Passa tudo! - O pivete falou, parando na frente de Roberto com um canivete em punho.
O negro olhou para aquela criança que tinha pouco mais da metade de seu tamanho, o garoto vestia trapos e sua mão tremia devido ao vício. Quão decadente um humano poderia ser? Até onde se permitiam chegar? Aquilo era patético.
- Garoto, olha pra você, quer mesmo brigar comigo? - Tentou ainda argumentar. Os outros garotos de rua viam a cena curiosos, sem se intrometer.
- Não quero brigar não, mané, eu quero é a tua grana e a chave da moto, bora! - O pivete gritava, como se isso o tornasse mais ameaçador.
- Me deixa passar. - Falou o homem, dando um passo a frente. O moleque tremeu, mas não se retirou. - Moleque... Me deixa passar! - Bradou, empurrando o garoto tão rápido e com tanta força que este voou até o meio da pista. Sua sorte era naquele horário pouquíssimas pessoas se arriscarem a passar pelo centro da cidade.
Roberto ficou olhando para ele se levantar e sair correndo. Os outros garotos ficaram quietos, sem quererem apanhar também. Finalmente ele entrou na esquina e seguiu até um ponto em que dificilmente seria visto, escalou as grades como facilidade e pulou num canteiro dentro do parque, espantando diversos gatos vira-latas no processo.
- Hunf, animais imundos. - Murmurou, seguindo mais para dentro no parque, que servia de moradia para diversos vagabundos e para... - Achei! - murmurou, dando um sorriso vitorioso e se escondendo entre as arvores e arbustos para não ser visto.
Observava duas garotas que aparentavam ter 5 anos, gordinhas e baixinhas, de membros roliços. Tinham cabelos cacheados azuis e grandes olhos multifocais verdes, como os de borboletas. Voavam, erguidas por asas rosas translucidas, em volta de um garotinho moreno, de olhos castanhos, que tentava tocá-las, encantado. Mas sempre que ele se aproximava, as duas voavam mais alto e riam, alto e estridentemente, enquanto continuavam com essa brincadeira. Os olhos do garoto estavam sem brilho e a roupa encharcada de suor indicava que a brincadeira já durava horas. O garotinho usava um short jeans curto, tornando possivel ver os joelhos ralados, provavelmente, devido as inúmeras quedas resultantes de tentativas de alcançar as garotas aladas.
- Vadias. - Murmurou Roberto, apertando a adaga que levava no pescoço.
Respirou fundo, se concentrando e a arma foi crescendo em suas mãos, até que nelas só coubesse o punho de uma espada curta e curva. Levantou-se da forma mais discreta que pode, com a lâmina em punho e ficou satisfeito ao ver que não havia sido notado. As fadas estavam interessadas demais em brincar com sua pequena vítima. Não o viram, não sentiram seu cheiro, não ouviram seus passos. Ele moveu-se em uma velocidade sobrenatural e passou por ambas fazendo um arco perfeito, parou de costas para ambas e virou-se a tempo de ver as pequenas cabeças gordinhas indo ao chão, sendo seguidas dos corpos. Pegou o garoto no colo e este, livre do encantamento, nem mesmo foi capaz de chorar antes de desmaiar por esgotamento. Deitou-o no chão por um instante.
Tornou a concentrar-se e a espada voltou ao tamanho de um pingente. Os corpos das fadas já não passavam de dois pequeno montes de poeira brilhante. Recolheu o máximo que pode em uma garrafa prateada, tipica de se levar whisky, e tornou a pegar o garoto no colo, levando-o para fora do parque.
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- Vai pra casa direto? - O loiro perguntou, enquanto seguiam em direção ao ponto de táxi.
- Quem dera. Lúcio acabou de me mandar um sms, preciso passar em Ninfotopia antes. - O negro parecia mau-humorado, olhando a tela de seu celular.
- Problemas no paraíso? - Debochou o pintor.
- No dele, deve ser, a mulher não o deixa em paz. Ele fica tendo que ir pra casa cedo e a boate não pode ficar abandonada.
- Que merda de sócio tu arrumou, o trabalho inteiro é teu, mas o cara tem a parte dele na grana.
- Ele administra a casa melhor do que eu, sem falar que a grana de entrada foi dele. - Contra-argumentou Roberto.
- Que seja, cara, só sei que eu vou pra casa, dormir por uma semana. - Falou, entrando no táxi que acabara de chegar.
- Valeu cara, se cuida. - Despediu-se o amigo.
Giovanni apenas acenou com a cabeça, antes de fechar a porta. Roberto esperou que o táxi virasse a esquina, se virou e foi em direção a uma imensa moto negra, parada no final da rua. Aquele não era um dos lugares mais seguros do Rio de Janeiro e, com certeza, a moto não teria ficado inteira se estivesse lá a muito tempo. Deu um sorriso de canto. "Timing perfeito, Lucius."
Montou no veiculo e saiu do queimando o asfalto, numa velocidade surreal. Ele desviava de todos os obstáculos com uma habilidade inumana e seguia cada vez mais rápido, dificilmente veriam algo mais do que um borrão escuro riscando as avenidas desertas do centro as 3:00h da manhã.
Em menos de 30 minutos estava em frente ao Campo de Santana, na Avenida Presidente Vargas. Parou a moto e viu alguns moleques sentados na saída da estação do metrô. Pareciam estar cheirando benzeno e mal olharam pra ele. Roberto desceu da moto e puxou o descanso para que ela não caísse, agora os garotos olhavam pra ele.
Começou a andar em direção ao parque, usava botas negras de montaria, uma calça jeans escura, uma camisa azul básica e uma jaqueta de couro preta. Um dos moleques parou na frente dele e falou.
- Tem um real, tio? Tô com fome. - O garoto era magro e tremia de frio, mas os olhos vermelhos e o cheiro de bebida barata deixava claro pra que serviria o dinheiro.
- Não sou seu tio e não dou dinheiro pra vagabundo. Vaza moleque. - Respondeu ele indiferente, seguindo em frente sem olhar pro garoto.
- Pô, qual é, só um real, tio, quê que custa?
- Custa um real, agora me deixa em paz. - Ele continuava, seguindo em direção a esquina do Saara.
- Ah, é? Então vai ser na marra! Passa tudo! - O pivete falou, parando na frente de Roberto com um canivete em punho.
O negro olhou para aquela criança que tinha pouco mais da metade de seu tamanho, o garoto vestia trapos e sua mão tremia devido ao vício. Quão decadente um humano poderia ser? Até onde se permitiam chegar? Aquilo era patético.
- Garoto, olha pra você, quer mesmo brigar comigo? - Tentou ainda argumentar. Os outros garotos de rua viam a cena curiosos, sem se intrometer.
- Não quero brigar não, mané, eu quero é a tua grana e a chave da moto, bora! - O pivete gritava, como se isso o tornasse mais ameaçador.
- Me deixa passar. - Falou o homem, dando um passo a frente. O moleque tremeu, mas não se retirou. - Moleque... Me deixa passar! - Bradou, empurrando o garoto tão rápido e com tanta força que este voou até o meio da pista. Sua sorte era naquele horário pouquíssimas pessoas se arriscarem a passar pelo centro da cidade.
Roberto ficou olhando para ele se levantar e sair correndo. Os outros garotos ficaram quietos, sem quererem apanhar também. Finalmente ele entrou na esquina e seguiu até um ponto em que dificilmente seria visto, escalou as grades como facilidade e pulou num canteiro dentro do parque, espantando diversos gatos vira-latas no processo.
- Hunf, animais imundos. - Murmurou, seguindo mais para dentro no parque, que servia de moradia para diversos vagabundos e para... - Achei! - murmurou, dando um sorriso vitorioso e se escondendo entre as arvores e arbustos para não ser visto.
Observava duas garotas que aparentavam ter 5 anos, gordinhas e baixinhas, de membros roliços. Tinham cabelos cacheados azuis e grandes olhos multifocais verdes, como os de borboletas. Voavam, erguidas por asas rosas translucidas, em volta de um garotinho moreno, de olhos castanhos, que tentava tocá-las, encantado. Mas sempre que ele se aproximava, as duas voavam mais alto e riam, alto e estridentemente, enquanto continuavam com essa brincadeira. Os olhos do garoto estavam sem brilho e a roupa encharcada de suor indicava que a brincadeira já durava horas. O garotinho usava um short jeans curto, tornando possivel ver os joelhos ralados, provavelmente, devido as inúmeras quedas resultantes de tentativas de alcançar as garotas aladas.
- Vadias. - Murmurou Roberto, apertando a adaga que levava no pescoço.
Respirou fundo, se concentrando e a arma foi crescendo em suas mãos, até que nelas só coubesse o punho de uma espada curta e curva. Levantou-se da forma mais discreta que pode, com a lâmina em punho e ficou satisfeito ao ver que não havia sido notado. As fadas estavam interessadas demais em brincar com sua pequena vítima. Não o viram, não sentiram seu cheiro, não ouviram seus passos. Ele moveu-se em uma velocidade sobrenatural e passou por ambas fazendo um arco perfeito, parou de costas para ambas e virou-se a tempo de ver as pequenas cabeças gordinhas indo ao chão, sendo seguidas dos corpos. Pegou o garoto no colo e este, livre do encantamento, nem mesmo foi capaz de chorar antes de desmaiar por esgotamento. Deitou-o no chão por um instante.
Tornou a concentrar-se e a espada voltou ao tamanho de um pingente. Os corpos das fadas já não passavam de dois pequeno montes de poeira brilhante. Recolheu o máximo que pode em uma garrafa prateada, tipica de se levar whisky, e tornou a pegar o garoto no colo, levando-o para fora do parque.
Continua...
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Essa imagem não me pertence. Todos os créditos ao autor.
domingo, 23 de maio de 2010
A Dama das Flores. - Cap. V
De repente ela se sentiu vazia, as lágrimas pararam, os soluços ficaram engasgados na garganta ferida pelos gritos. Sentiu como se uma lâmina fria atravessasse seu peito. Temendo saber a resposta, falou baixinho, em um sussurro, como se isso modificasse seu peso.
- Devo matá-lo, meu senhor.
- Sim, vil traidora, deves matá-lo e trazer-me todos os seus quadros, para que possamos queimá-los juntos. - Ela sentiu seu coração parar. Não podia acreditar que teria toda a obra feita em sua homenagem, sua definitiva imortalidade destruida pelas chamas. - Sim, minha ratinha desonesta, queimaremos esses quadros e, junto deles, a sua traição. - Parou de acariciar os fios verde-petróleo.
- Agora, pode se levantar. Faça o que veio fazer aqui e não volte a meu aposento sem os quadros do seu amante.
Respirou fundo, ainda de joelhos, sem conseguir levantar, sentindo como se algo tivesse quebrado dentro de si. Passaram-se alguns momentos até que ela conseguisse se levantar. O soberano assistia a tudo impassível como uma estátua de mármore. Andou a passos trôpegos até onde parecia haver um corpo humano.
Parou alguns segundos, para olhar a garota que estava encolhida naquele canto, a cabeça baixa. Tremia de medo ou de frio? Driade não saberia dizer. Estava nua, com algemas e correntes douradas prendendo seus membros. A fada se aproximou, buscando voltar a forma fria que possuía antes de entrar ali e tocou as costas da garota que lhe olhou com um pavor profundo. Era loira, de cabelos curtos e lisos, olhos grandes e castanhos. A garota de quem tinha roubado a aparência na noite anterior. Fez com que ela se levantasse e destrancou as correntes em seus pés, permitindo que a humana andasse. Viu o corpo coberto por manchas roxas e cicatrizes, provocadas pela violência de seu mestre ao se aproveitar daquela jovem. Ele podia se divertir com humanos e era cruel ao fazê-lo. Jogou uma manta negra nas costas da garota e começou a guiá-la por uma porta lateral daquela sala.
Essa era sua função, devia levar lindas humanas para que seu mestre desfrutasse. Então aproveitava para roubar suas roupas e aparências, usando-as para se encontrar com seu adorador humano. Era unir o útil ao agradável.
Guiou a garota por um túnel íngreme até que saíssem no meio da floresta. Estava de noite e a garota não devia conseguir ver nada.
- O-o que vão fazer comigo? - Sua voz tremia e ela apertava a manta negra em volta do corpo.
A fada suspirou, entendiada, empurrando a garota para que fosse em frente. A segunda etapa de seu trabalho era livrar-se das garotas, fez com que a garota andasse até cair de joelhos, exausta, ela chorava, suplicando piedade, sua voz estava fraca e apática.
- Por favor, eu já não posso mais, por... Favor.
Dríade quase sentiu pena daquela criatura, tão frágil e indefesa. Sua vida era tão breve quando um piscar de seus olhos mágicos. Humanos não eram importantes, eram malditos seres poluidores e artesãos de ferro. Eram todos idiotas, todos fracos, todos... Afundou as garras na coluna vertebral da garota. A morte foi instantânea e sem dor. Talvez algum dia algum companheiro dela a encontrasse, mas isso não era importante.
Voltou-se para seu caminho mantendo a expressão fria em sua face, sua próxima missão era matar a única criatura que já havia lhe admirado. Essa era a parte fácil, a difícil seria destruir todas as obras em sua homenagem.
Continua...
- Devo matá-lo, meu senhor.
- Sim, vil traidora, deves matá-lo e trazer-me todos os seus quadros, para que possamos queimá-los juntos. - Ela sentiu seu coração parar. Não podia acreditar que teria toda a obra feita em sua homenagem, sua definitiva imortalidade destruida pelas chamas. - Sim, minha ratinha desonesta, queimaremos esses quadros e, junto deles, a sua traição. - Parou de acariciar os fios verde-petróleo.
- Agora, pode se levantar. Faça o que veio fazer aqui e não volte a meu aposento sem os quadros do seu amante.
Respirou fundo, ainda de joelhos, sem conseguir levantar, sentindo como se algo tivesse quebrado dentro de si. Passaram-se alguns momentos até que ela conseguisse se levantar. O soberano assistia a tudo impassível como uma estátua de mármore. Andou a passos trôpegos até onde parecia haver um corpo humano.
Parou alguns segundos, para olhar a garota que estava encolhida naquele canto, a cabeça baixa. Tremia de medo ou de frio? Driade não saberia dizer. Estava nua, com algemas e correntes douradas prendendo seus membros. A fada se aproximou, buscando voltar a forma fria que possuía antes de entrar ali e tocou as costas da garota que lhe olhou com um pavor profundo. Era loira, de cabelos curtos e lisos, olhos grandes e castanhos. A garota de quem tinha roubado a aparência na noite anterior. Fez com que ela se levantasse e destrancou as correntes em seus pés, permitindo que a humana andasse. Viu o corpo coberto por manchas roxas e cicatrizes, provocadas pela violência de seu mestre ao se aproveitar daquela jovem. Ele podia se divertir com humanos e era cruel ao fazê-lo. Jogou uma manta negra nas costas da garota e começou a guiá-la por uma porta lateral daquela sala.
Essa era sua função, devia levar lindas humanas para que seu mestre desfrutasse. Então aproveitava para roubar suas roupas e aparências, usando-as para se encontrar com seu adorador humano. Era unir o útil ao agradável.
Guiou a garota por um túnel íngreme até que saíssem no meio da floresta. Estava de noite e a garota não devia conseguir ver nada.
- O-o que vão fazer comigo? - Sua voz tremia e ela apertava a manta negra em volta do corpo.
A fada suspirou, entendiada, empurrando a garota para que fosse em frente. A segunda etapa de seu trabalho era livrar-se das garotas, fez com que a garota andasse até cair de joelhos, exausta, ela chorava, suplicando piedade, sua voz estava fraca e apática.
- Por favor, eu já não posso mais, por... Favor.
Dríade quase sentiu pena daquela criatura, tão frágil e indefesa. Sua vida era tão breve quando um piscar de seus olhos mágicos. Humanos não eram importantes, eram malditos seres poluidores e artesãos de ferro. Eram todos idiotas, todos fracos, todos... Afundou as garras na coluna vertebral da garota. A morte foi instantânea e sem dor. Talvez algum dia algum companheiro dela a encontrasse, mas isso não era importante.
Voltou-se para seu caminho mantendo a expressão fria em sua face, sua próxima missão era matar a única criatura que já havia lhe admirado. Essa era a parte fácil, a difícil seria destruir todas as obras em sua homenagem.
Continua...
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